Broncoespasmo

Broncoespasmo

O broncoespasmo é uma contração dos pulmões que causa obstrução temporária das vias aéreas, comum em pessoas com asma. Isso causa uma queda drástica na capacidade respiratória, por um período de tempo relativamente curto, mas muito mal experimentado pelos pacientes.

Broncoespasmo, contração pulmonar

O que é broncoespasmo?

O broncoespasmo se refere à contração dos músculos da parede dos brônquios, a rede respiratória no coração dos pulmões.

Essa contração é uma das principais consequências da asma: uma doença muito comum do trato respiratório. As vias respiratórias das pessoas com asma estão frequentemente inflamadas e cobertas de muco, o que reduz o espaço disponível para a circulação do ar. Essa redução é permanente e reduz a capacidade respiratória dos asmáticos.

O broncoespasmo é um fenômeno único. Ocorre quando os músculos dos brônquios se contraem. 

Por analogia, podemos imaginar que nossos pulmões são como árvores, com um tronco comum (por onde o ar chega) e vários ramos, os brônquios. Os asmáticos têm ramos presos no interior devido à inflamação e inchaço. E durante um broncoespasmo, esses brônquios se contraem como resultado da ação dos músculos ao seu redor. Ao se contrair, os brônquios reduzem ainda mais o fluxo respiratório disponível, da mesma forma que quando uma torneira passa de seu fluxo máximo para um fluxo reduzido ou mesmo interrompido. 

Estima-se que cerca de 15% dos asmáticos percebem pouco os broncoespasmos, por hábito de terem o fluxo respiratório obstruído.

Como reconhecer isso?

O broncoespasmo é sentido pelo paciente quando sua expiração é difícil, como se estivesse obstruída. O ar exalado pode fazer um leve som sibilante ou até mesmo causar tosse. 

Os fatores de risco

O broncoespasmo é inerentemente perigoso, pois afeta uma das necessidades de sobrevivência mais essenciais: a respiração. A contração dos brônquios de certa forma “fecha” todas as vias respiratórias, o que sufoca por um instante o sofredor.

Os riscos associados ao broncoespasmo são, portanto, aqueles que dependem da situação. O broncoespasmo pode ocorrer em situações delicadas: esporte, anestesia, dormir e ter consequências dramáticas.

O que causa broncoespasmo

Asma

O broncoespasmo é uma das duas marcas da asma, junto com a inflamação das vias aéreas. A asma é um círculo vicioso para quem a tem: as vias respiratórias são reduzidas, o que gera a formação de muco que obstrui ainda mais o espaço para o oxigênio.

Bronquite crônica (DPOC)

Doença que afeta principalmente fumantes regulares, mas também pode ser atribuída à poluição, poeira ou clima úmido. É caracterizada por uma tosse forte e causa falta de ar. 

Enfisema

O enfisema pulmonar é uma doença crônica dos pulmões. Se as causas são as mesmas da bronquite crônica (poluição, tabaco), ela se caracteriza pela irritação dos alvéolos, pequenas bolsas de ar nos pulmões, levando a dificuldades respiratórias.

Bronquiectasias

As bronquiectasias são doenças raras, que causam dilatação excessiva dos brônquios e tosses violentas e, às vezes, broncoespasmos.

Riscos em caso de complicações

O broncoespasmo é uma contração violenta, portanto, suas complicações estarão intimamente relacionadas à condição do paciente no momento dessas contrações. Isso pode levar a uma grave insuficiência respiratória, que terá diferentes impactos no corpo:

  • Desmaio, coma
  • Ataque de pânico
  • Tremendo, suando
  • Hipóxia (suprimento insuficiente de oxigênio)
  • Insuficiência cardíaca, insuficiência cardíaca

O principal risco continua sendo o broncoespasmo durante a anestesia, pois o corpo é submetido a anestésicos que podem causar parada respiratória se associados ao broncoespasmo.

Tratar e prevenir broncoespasmo

Os broncoespasmos são, por natureza, fenômenos únicos. Para prevenir sua ocorrência, podem-se utilizar medicamentos capazes de melhorar o trato respiratório.

Analise os pulmões

Em primeiro lugar, a capacidade respiratória do paciente deve ser analisada por meio de aparelhos espirométricos, que avaliam a capacidade respiratória do paciente.

Inalação de broncodilatadores

O broncoespasmo é tratado com broncodilatadores, que são medicamentos inalados. Esses se prenderão aos músculos ao redor dos brônquios para relaxá-los. A pressão exercida é, portanto, reduzida, o que permite evitar broncoespasmos violentos, mas também reduzir o aparecimento de muco nos brônquios.

Os broncodilatadores mais usados ​​são anticolinérgicos e outros estimulantes do receptor beta2 adrenérgico.

Broncotomia / Traqueotomia

Em casos mais graves, podemos tratar o broncoespasmo muito frequente realizando uma traqueotomia (ou broncotomia), a abertura forçada e cirúrgica de um brônquio.

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