Práticas maternas menos difundidas

Deixar seu bebê sem fralda, enrolá-lo em um tecido para restringir seus movimentos ou se comunicar com ele em linguagem de sinais: as mães francesas são seduzidas por essa maternidade muito extensa. Os prós e os contras dessas incríveis “técnicas”. 

Enfaixamento

Essa prática de embrulhar a criança em um pano para restringir os movimentos do braço ainda é praticada em diferentes regiões do mundo, incluindo a Rússia. Existiu na França até o século XNUMX.

Os mais: Se os antigos costumavam enfaixar os recém-nascidos, é porque um efeito calmante inegável. Até cerca de 3 meses, o sistema nervoso dos bebês, ainda imaturos, leva-os a ter sobressaltos descontrolados, chamados reflexos de Moro, que podem interferir no sono.

Os redutores: Praticado em altas doses, o enfaixamento interfere no desenvolvimento muscular infantil.

Nossa opinião: Para bebês que só dormem nos braços, o efeito positivo do enfaixamento às vezes é espetacular. Deve ser reservado para menores de 3 meses, e apenas à noite, ou para cochilos curtos, sem bloquear as pernas. Para ser testado, portanto, sem insistir se não funciona, e sem nunca substituir o maiô pelos momentos de carinho de que tanto precisa.

Higiene infantil natural

Fraldas laváveis ​​ou não? O debate ainda está em outro lugar, com a prática de observar seu filho para aprender a colocá-lo no penico, ou melhor, em cima, na hora certa, desde os primeiros meses.

Os mais: Os pais praticantes mencionam razões ecológicas e o fortalecimento da comunicação. Eles denunciam confusão: a falta de liberdade de movimento do bebê na fralda, assaduras e alergias, relacionadas ao seu uso.

Os redutores: Fisiologicamente, o controle esfincteriano não pode ser feito antes dos 14 meses (mais frequentemente em torno dos 24 meses). Antecipar a micção é uma restrição que requer maior atenção dos pais, ou uma forma de condicionamento da criança, sob o risco de levar a recusas durante a aquisição da limpeza.

Nossa opinião: Estar à procura de um sinal de bebê para evitar vazamentos não faz parte do relaxamento da família! Sem mencionar os riscos dessa atenção, que podem levar à hipervigilância parental que induz a ansiedade.

A linguagem de sinais

Assine com seu bebê antes que ele diga as primeiras palavras? É possível, e até praticado por dez anos na França. Vários métodos oferecem seu uso desde o nascimento, ou de 6 a 8 meses.

Os mais: Os defensores deste método enfatizam que não se destina a substituir a linguagem, mas para melhorar a comunicação precoce com seu filho e, acima de tudo, para reduzir suas frustrações e acessos de raiva enquanto ele ainda é muito jovem para expressar verbalmente suas necessidades.

Os redutores: Assim como o medo ou a alegria, sentir frustração e aprender a controlá-la - mesmo que isso envolva choro e gritos (às vezes difícil para as pessoas ao seu redor) - faz parte do desenvolvimento psíquico de uma criança pequena. Esse aprendizado o ajudará por toda a vida.

Nossa opinião: Por que não se um de seus parentes é deficiente auditivo ... Caso contrário, esta prática representa um investimento significativo de tempo e energia por um período muito limitado.

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