Demissão por licença-maternidade: a pedido da própria empregada, indenização

Demissão por licença-maternidade: a pedido da própria empregada, indenização

O despedimento por licença-maternidade é permitido em casos raros, os quais estão previstos no Código do Trabalho. As gestantes precisam conhecer seus direitos e compreender as características desse procedimento.

Quando um funcionário pode perder o emprego

Os direitos das mulheres grávidas são protegidos por lei e o empregador não tem o direito de reduzi-los por sua própria iniciativa. 70 dias antes do nascimento do filho, a mulher recebe uma licença médica e entra em licença maternidade por 140 dias.

Demitir na licença maternidade não é lucrativo para uma mulher

Neste momento e após o aparecimento do bebê, os motivos para perder o emprego devem ser excepcionais ou convincentes:

  • Encerramento do empreendimento. Na liquidação, quando a organização deixa de existir, todos são demitidos. Porém, em caso de reorganização, mudança de denominação ou forma jurídica de empresa e em caso de redução do quadro de pessoal, o despedimento não se aplica a mulheres grávidas e mulheres grávidas.
  • Acordo das partes. Por mútuo acordo, o colaborador assina um termo de demissão. Deve-se ter em mente que ao mesmo tempo a mulher perde pagamentos e sua experiência pode ser interrompida.
  • Conclusão da vigência do contrato de trabalho. O desligamento é legal, mas ocorre somente após o término da licença-maternidade.

O empregador não tem o direito de pressionar uma mulher a abandonar a empresa.

Por vários motivos, a própria mulher pode querer parar, embora tal medida não seja lucrativa para ela. De acordo com a lei, após a apresentação da candidatura, a empregada é obrigada a trabalhar 2 semanas, mas a gestante a esta altura, muito provavelmente, transferiu os negócios para outras pessoas ou foi contratado um trabalhador temporário em seu lugar.

Com o consentimento do empregador, a relação de trabalho pode terminar imediatamente após a apresentação do pedido ou em alguns dias necessários para concluir os cálculos contábeis e preparar os documentos. A caderneta de trabalho é entregue pessoalmente ou enviada por correio, mediante solicitação.

Procedimento de despedimento e compensação     

Em primeiro lugar, uma mulher apresenta um pedido de demissão ou, 2 meses antes do despedimento, é apresentado um aviso de liquidação da empresa. Todos os pedidos devem ser assinados pela funcionária, atestando que ela os conhece. É emitida a caderneta de trabalho, onde consta o registro do motivo do desligamento, são pagos os demais documentos, salários em atraso e os seguintes encargos:

  • férias não utilizadas são compensadas;
  • a indenização por demissão é emitida igual ao salário médio mensal;
  • o pagamento pelo emprego é cobrado se você quiser trabalhar.

Se uma mulher se registrar no serviço de emprego, ela pode receber seguro-desemprego ou auxílio-creche de sua escolha. O valor provisionado para licença médica do período de gravidez e parto deve ser pago integralmente.

Em caso de despedimento sem justa causa, a solteira deve contactar a inspecção do trabalho ou resolver a questão em juízo. Embora o processo demore muito, as chances de vitória contra ela são muitas, pois a lei protege os interesses da jovem mãe.

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