É ele quem mais ataca as mulheres. O que evitar para reduzir o risco de câncer de mama?

O câncer de mama é o câncer mais comum entre as mulheres. Embora ainda seja domínio de mulheres com mais de 50 anos, também tem aparecido em avalanche em pessoas mais jovens nos últimos anos. Mutações genéticas, idade, contracepção hormonal ou maternidade tardia. Existem muitos fatores de risco que podem contribuir para o aparecimento da doença. Mas você sabia que sua dieta também importa? Veja o que você mesmo pode fazer para não aumentar o risco de si mesmo.

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1/ 11 Exame de mama

2/ 11 As estatísticas são alarmantes

De acordo com um relatório de 2014, criado sob o patrocínio da Sociedade Polonesa de Pesquisa do Câncer de Mama, em 2012, o câncer de mama ficou em segundo lugar entre todos os casos oncológicos recém-diagnosticados no mundo – representa quase 2% dos casos. Infelizmente, também na Polônia é quase 12% de todos os diagnósticos. E embora seja um dos cânceres mais estudados – já sabemos muito sobre ele e seu tratamento nos dá muitas oportunidades, nos últimos 23 anos a incidência dele vem aumentando constantemente. Afeta não apenas mulheres com idades entre 30 e 50 anos, mas é diagnosticada cada vez mais frequentemente em pessoas mais jovens. De acordo com dados do National Cancer Registry, a incidência de câncer de mama dobrou entre as mulheres de 69 a 20 anos. Todos os anos, é diagnosticada em até 49 pacientes, e a previsão é que nos próximos anos, a cada ano, essa doença afete ainda mais de 18 mulheres.

3/ 11 A mortalidade continua a aumentar

O cancro da mama é uma doença que, infelizmente, é muitas vezes fatal na Polónia. É insidiosa e se desenvolve de forma assintomática no início, portanto, muitos casos são diagnosticados apenas em estágio avançado. Estima-se que esteja em terceiro lugar em termos de mortalidade entre todos os cânceres que afetam os poloneses. Ao mesmo tempo, como mostram os dados da 3, o câncer de mama é responsável por 2013% das mortes entre as mulheres, ocorrendo logo após o câncer de pulmão. Tem uma dimensão pessoal em particular. Como enfatizam os autores do relatório, sob o patrocínio da Sociedade Polonesa de Pesquisa sobre o Câncer de Mama, a incapacidade para o trabalho de uma mulher que sofre de câncer de mama gera, sobretudo, os chamados custos intangíveis – “limita ou retira completamente vida social e profissional; por esse motivo, o câncer de mama também se torna uma doença de famílias inteiras e do ambiente imediato das pacientes. “

4/ 11 A dieta importa

Embora a coisa mais importante no tratamento do câncer de mama seja a prevenção, incl. testes regulares que permitirão um início rápido da terapia, verifica-se que o que comemos também pode afetar o risco de desenvolver esse câncer nas mulheres. Os cientistas estimam que podemos mudar até 9 em cada 100 casos de câncer (9%) apenas mudando a maneira como comemos. Embora a pesquisa sobre dieta e risco de câncer de mama seja inconclusiva, há evidências que sugerem que certos alimentos podem aumentar a incidência de certos tipos de câncer de mama em mulheres. Verifique exatamente o que você deve evitar quando quiser se proteger melhor dessa doença complicada.

5/ 11 Gordura

Embora a gordura seja uma parte essencial do nosso corpo, foi demonstrado que o tipo de gordura pode desempenhar um papel importante no aumento do risco de desenvolver câncer de mama. Isso é sugerido por, entre outros, cientistas europeus que avaliaram os cardápios de 11 mulheres com idades entre 337 e 20 anos de 70 países durante um período de mais de 10 anos. Eles descobriram que aquelas que comiam mais gordura saturada (48g/dia) tinham 28% mais chances de desenvolver câncer de mama do que aquelas que comiam menos (15g/dia). Cientistas em Milão acrescentam que o alto consumo de gorduras totais e saturadas, especialmente aquelas derivadas de alimentos altamente processados, pode estar associado a um risco aumentado de certos tipos de câncer de mama, incluindo aqueles dependentes de hormônios, ou seja, responsivos ao nível de estrogênio ou progesterona no corpo. Embora uma quantidade segura de gordura saturada ainda não tenha sido estabelecida, oncologistas, inclusive do Rutgers Cancer Institute, em Nova Jersey, recomendam que você limite fontes não saudáveis, como fast food, doces, frituras e lanches salgados em sua dieta diária.

6/ 11 Açúcar

Embora não haja evidências conclusivas de um efeito direto do açúcar no desenvolvimento do câncer de mama, alguns estudos sugerem que ele afeta indiretamente o risco de câncer. Uma equipe de cientistas do MD Anderson Cancer Center, da Universidade do Texas, publicou um estudo com camundongos que consumiram uma dieta com parâmetros comparáveis ​​a um cardápio típico “ocidental”, rico, entre outros, em carboidratos refinados. Descobriu-se que o alto teor de sacarose e frutose fez com que mais de 50% dos camundongos desenvolvessem câncer de mama. É importante ressaltar que quanto mais camundongos comiam seus camundongos, mais frequentemente eles metastatizavam por observações adicionais dos animais doentes. Mas não é tudo. Um estudo italiano, desta vez em humanos, publicado no American Journal of Clinical Nutrition, provou uma ligação entre o alto consumo de alimentos com alto índice glicêmico e o câncer de mama. O “papel de parede” inclui não só pastéis doces, mas também massas e arroz branco. Foi demonstrado que quanto mais rápido um alimento aumenta os níveis de glicose no sangue e causa uma grande explosão de insulina após uma refeição, maior é o risco de desenvolver câncer dependente de estrogênio. Lembre-se, o açúcar que você adiciona ao seu cardápio durante o dia, incluindo o açúcar que vem de doces, mel ou bebidas prontas, não deve constituir mais de 5% da energia que você obtém ao comer e beber durante o dia. Conforme recomendado pela American Heart Association, a maioria das mulheres não deve exceder 20g de açúcar por dia (cerca de 6 colheres de chá), incluindo as quantidades contidas, por exemplo, em alimentos altamente processados.

7/ 11 Adoçantes artificiais

Muitos cientistas sugerem que não apenas o açúcar, mas seus substitutos artificiais, podem contribuir indiretamente para o desenvolvimento de muitas doenças. Pesquisas da Escola de Medicina da Universidade de Washington mostraram que um dos adoçantes, a sucralose, pode causar grandes picos de insulina no sangue e, com consumo excessivo, pode aumentar significativamente seu valor. E isso, segundo, entre outros, pesquisadores do Imperial College London School of Public Health, na Inglaterra, pode ter impacto no risco de desenvolver câncer de mama. Após um estudo com 3300 mulheres, descobriu-se que aquelas que apresentavam distúrbios metabólicos relacionados à resposta anormal do corpo à insulina ou à incapacidade de produzi-la estavam em maior risco de câncer do que aquelas sem esses distúrbios. Um dos maiores estudos de mulheres na pós-menopausa (WHI) também confirma que o grupo de pessoas que tinha os níveis mais altos de insulina era quase 50% mais propenso a desenvolver câncer de mama do que aqueles que tinham os níveis mais baixos de insulina. Embora os adoçantes artificiais não contribuam diretamente para o desenvolvimento do câncer de mama, seu consumo não deve ser exagerado, e vale a pena conferir a Ingestão Diária Aceitável (IDA) para cada “composto doce” antes de adicioná-los ao seu cardápio diário.

8/ 11 Carnes grelhadas

Embora saboroso, consumi-lo com frequência pode contribuir para um risco aumentado de desenvolver câncer de mama. Grelhar proteínas animais em altas temperaturas pode aumentar o desenvolvimento de aminas heterocíclicas (HCA), que comprovadamente são compostos que podem causar câncer de mama. De acordo com pesquisas publicadas pelo Cancer Project, os piores infratores acabam sendo não apenas frango, porco, carne bovina ou salmão grelhado, mas todos os tipos de carne frita e assada em alta temperatura. As revisões confirmam que o teor de HCA, embora diferente dependendo do método de preparo de um determinado prato, sempre aumenta com o aumento da temperatura de fritura ou grelha. Um dos estudos observou, entre outros, risco quase cinco vezes maior de desenvolver câncer de mama em mulheres que comem carne muito cozida em comparação com aquelas que preferem carne média ou frita. O risco também aumentou quando este tipo de alimento foi consumido diariamente. O American Cancer Research Institute acrescenta ainda que a cura da carne também aumenta o teor de substâncias cancerígenas, pelo que esta técnica culinária deve ser evitada.

9/11 Álcool

É um fator de risco comprovado para o desenvolvimento de câncer de mama, cujo risco aumenta com a quantidade consumida. Pesquisas mostram consistentemente que beber cerveja, vinho e licor aumenta a probabilidade de desenvolver esses tipos de câncer que dependem de hormônios. O álcool pode aumentar, por exemplo, os níveis de estrogênio que estão associados à indução do câncer de mama. Ao mesmo tempo, os cientistas apontam que o álcool pode danificar adicionalmente o DNA nas células e, assim, afetar o aparecimento da doença. Em comparação com as que não bebem, as mulheres que bebem álcool ocasionalmente têm um pequeno aumento no risco de desenvolver câncer. No entanto, basta aumentar a ingestão de álcool para 2-3 bebidas por dia para ter 20% mais chances de desenvolver câncer de mama. Especialistas estimam que cada dose consecutiva de uma bebida alcoólica pode aumentar o risco de doença em mais 10%. Ao mesmo tempo, lembre-se de que um estudo de 2009 mostra que beber de 3 a 4 doses por semana aumenta o risco de recorrência do câncer de mama em mulheres diagnosticadas com câncer de mama, mesmo nos estágios iniciais. A American Cancer Society, portanto, recomenda que as mulheres não excedam a dose de uma porção de álcool por dia, que é 350 ml de cerveja, 150 ml de vinho ou 45 ml de álcool mais forte.

10/ 11 Comida enlatada

Não apenas o álcool foi fechado na floresta, mas também vegetais, frutas, queijos, carnes e nozes. Já os produtos de 5 dessas embalagens são capazes de aumentar o nível de bisfenol A (BPA) no organismo em 1000-1200% – substância que no seu organismo consegue, entre outras, imitar o estradiol. Embora o uso de BPA seja permitido na União Europeia e tenha a reputação de ser um produto químico seguro, muitos cientistas alertam contra o consumo excessivo. Sob o escrutínio de cientistas, entre outros o equilíbrio hormonal feminino, distúrbios dos quais podem induzir a formação de células cancerígenas. Concentrações séricas mais altas de BPA estão associadas não apenas à síndrome dos ovários policísticos ou endometriose, mas, como mostrado em um estudo de 2012 da Universidade da Calábria, na Itália, essa substância pode se tornar um fator estimulador da produção de uma proteína responsável pelo desenvolvimento do câncer de mama. Os investigadores aconselham, portanto, a utilização deste tipo de alimentos com moderação e a limitar o consumo de alimentos enlatados a favor de produtos frescos.

11/ 11 Sobrepeso e obesidade

Embora possam ser influenciados por vários fatores, quase sempre estão relacionados à dieta. Lembre-se que ter muita gordura corporal pode aumentar o risco de desenvolver câncer de mama, inclusive pelo aumento do nível de estrogênio ou valores mais altos de insulina no sangue. Os pesquisadores sugerem que cerca de 5 em 100 casos de câncer (5%) podem ser evitados mantendo um peso corporal saudável. Se adicionarmos atividade física a isso, as chances de adoecer são ainda menores. Um estudo descobriu que mesmo uma caminhada de 1 hora por dia pode ajudar a reduzir o risco de câncer de mama. Cientistas franceses também enfatizam que, mesmo após a detecção e tratamento do câncer, o exercício também pode ajudar, reduzindo o risco de recorrência da doença. A quantidade recomendada de esporte para uma melhor prevenção do câncer é de cerca de 4-5 horas por semana. Tudo o que você precisa é de atividade de intensidade moderada, como caminhar ou andar de bicicleta mais rápido.

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