Monitoramento, como funciona?

Monitoramento, um exame fundamental

O monitoramento registra continuamente o ritmo do batimento cardíaco do bebê graças a um sensor de ultrassom colocado na parte inferior do abdômen da mãe. Pode ser usado durante a gravidez em caso de complicações (diabetes gestacional, hipertensão, ameaça de parto prematuro). Mas, na maioria das vezes, você fica sabendo disso no dia do parto. Na verdade, quando você chega na maternidade, você é muito rápido colocados sob monitoramento. Dois sensores mantidos por um cinto e conectados a um dispositivo do tamanho de um computador são colocados na parte inferior do abdômen. O primeiro capta os batimentos cardíacos do bebê, o segundo registra a intensidade e regularidade das contrações, mesmo que não sejam dolorosas. Os dados são transcritos em tempo real em papel. 

Monitoramento na prática

Não se preocupe se às vezes uma luz vermelha acender ou soar uma campainha, isso significa apenas que o sinal foi perdido. Esses alarmes são feitos para avisar a parteira de que a gravação não está funcionando. Os sensores podem se mover se você fizer muitos movimentos ou se o bebê mudar de posição. Normalmente, o acompanhamento permanece contínuo até o nascimento do seu bebê. Em algumas maternidades, existem gravadores sem fio. Os sensores ainda são colocados em sua barriga, mas a gravação transmite um sinal para um dispositivo na sala de parto ou na sala de obstetrícia. Você é assim mais liberdade de movimentos e você pode se mover durante a fase de dilatação. Além disso, no caso de uma gravidez de baixo risco, você pode solicitar que o monitoramento é instalado de forma intermitente. Porém, cabe à equipe médica decidir se essa escolha não apresenta riscos.

Monitoramento, para prevenir e antecipar o sofrimento fetal

O monitoramento permite que você avalie o comportamento do seu bebê in utero e verifique se ele suporta bem as contrações. A fita de gravação do monitor mostra vários graus de oscilações. Não se preocupe, isso é completamente normal: os batimentos cardíacos variam naturalmente dependendo das contrações. Quando seu bebê está dormindo, o ritmo é mais lento. Em geral, a parteira abaixa o som dos batimentos cardíacos porque ouvir às vezes pode ser estressante. A frequência cardíaca basal é considerada normal entre 110 e 160 batimentos por minuto (bpm). A taquicardia é definida como uma taxa superior a 160 bpm por mais de 10 minutos. A bradicardia é caracterizada por uma taxa de menos de 110 bpm por mais de 10 minutos. Todos os bebês não têm o mesmo ritmo, mas se a gravação mostrar anormalidades (lentidão dos batimentos durante as contrações, ligeira variação, etc.), esse pode ser o caso. sinal de sofrimento fetal. Devemos então intervir.

Que monitoramento fetal interno

Em caso de dúvida, podemos praticar um monitoramento fetal interno. Essa técnica envolve a colocação de um pequeno eletrodo no couro cabeludo do bebê para detectar os impulsos elétricos do coração. Um exame de sangue fetal também pode ser feito. Um pequeno eletrodo é introduzido através do colo do útero para coletar uma gota de sangue no crânio do bebê. O sofrimento fetal causa uma alteração na acidez do sangue. Se o pH estiver baixo, existe o risco de asfixia e é necessária intervenção médica. O médico então decide retirar a criança rapidamente, seja por meios naturais, com instrumentos (pinça, ventosa), ou por cesárea.

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