4 profecias gastronômicas para Horeca

Em um futuro não muito distante, os clientes de um restaurante optarão por uma dieta baseada em seu perfil microbiano único.

As proteínas do cardápio desses restaurantes não virão necessariamente da carne, mas também de insetos, como grilos, gafanhotos ou plantas.

Além disso, os telefones terão sensores que avisarão os cozinheiros quando um melão estiver maduro ou os clientes se o peixe que estão prestes a pedir é realmente robalo ou não.

Não é um cenário de um filme futurista, é o cenário que nos profetiza William Rozenzweig, Reitor e Diretor Executivo da Escola de Negócios do Culinary Institute of America.

Em diferentes palestras, que fazem parte, seja de artigos para publicações gastronômicas, fala sobre tecnologia em alimentos, ou simplesmente fala para que um restaurante não morra, ele falou sobre a metamorfose do mercado gastronômico graças à tecnologia.

Aqui, discutimos algumas dessas profecias:

1. Biologia alimentar

No futuro, as recomendações gerais de nutrição acabarão e cada refeição será projetada para cada tipo de pessoa.

Isso ocorre porque os cientistas começaram a compreender o microbioma humano. Dessa forma, o alimento se tornará um remédio adequado para cada pessoa.

2. Agricultura precisa de um milímetro

Não é coisa do futuro, muitas fazendas na Europa já utilizam robôs que estudam as lavouras e, dependendo de seus sensores, aplicam pesticidas, sem ter que aplicá-los em toda a lavoura, e praticamente de forma aleatória.

Com isso, o próximo boom gastronômico, garante, será o consumo do mercado local, já que não haverá vantagem em consumir, por exemplo, uma maçã de fora, contra a local.

3. Novas proteínas

Em países como o México, podemos encontrar tacos de gafanhotos ou formigas. Aos olhos dos europeus, isso é estranho, embora seja praticamente comum em países asiáticos e latino-americanos.

Esse é o futuro: devido às mudanças climáticas, à escassez de terras para gado, à escassez de água e outros fatores, teremos que consumir insetos como fonte de proteína e, cada vez menos, carne bovina, peixe ou porco.

# 4 A internet dos alimentos

Você já ouviu falar da internet das coisas? Sim certo?

Pois bem, a internet da alimentação funciona praticamente da mesma forma: haverá sensores nas geladeiras para que os chefs, ou você mesmo em casa, saibam o estado da comida ou se você tem ou não um determinado ingrediente e em que quantidade.

Além disso, os telefones, assim como você pode, atualmente, escanear códigos QR e outros, obter informações escaneando os alimentos, e saber as informações nutricionais, procedência e outras informações de cada alimento.

5. Logística alimentar

Não é só investir na entrega em domicílio o mais rápido possível, através do uso dos já tão famosos drones, mas com os próprios robôs, mas em outro tipo de entrega.

Esse tipo de entrega constitui a última entrega, ou seja, é a entrega do alimento pronto para o consumo e geralmente vem de redes de fast food como o McDonalds.

Não, estamos falando aqui de logística em grande escala: levar os produtos do ponto A ao ponto B, sem que o alimento perca propriedades, e no menor tempo possível.

Será possível para os restaurantes usar ingredientes recém-colhidos a milhares de quilômetros de distância.

Existem mais áreas do curso: robótica, entrega em domicílio, inteligência artificial, etc. Mas essas são as profecias mais relevantes e pouco conhecidas sobre tecnologia de restaurantes para os próximos anos.

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