Sobre o xarope de bordo

2015 foi marcado no Canadá. Bastante esperado para um país que produziu 2014 litros de xarope de bordo em 38 apenas. Como o maior produtor do mundo, o Canadá não prestou atenção suficiente à pesquisa científica sobre o notório adoçante à base de plantas.

A última grande tentativa de pesquisa veio de Rhode Island, um estado longe de ser famoso por produzir xarope de bordo. Em 2013-2014, pesquisadores da Universidade de Rhode Island descobriram que certos compostos fenólicos no bordo retardaram com sucesso o crescimento de células cancerígenas cultivadas em laboratório. Além disso, o extrato complexo de compostos fenólicos do xarope de bordo tem um efeito anti-inflamatório nas células.

O xarope de bordo é rico em compostos reativos que os pesquisadores dizem ser uma promessa razoável para propriedades medicinais.

Um estudo realizado na Universidade de Toronto descobriu que. Cientistas da Universidade McGill descobriram que o extrato de xarope de bordo torna as bactérias patogênicas mais suscetíveis a antibióticos, o que reduz sua capacidade de formar “comunidades” estáveis.

Houve alguns estudos adicionais sobre as propriedades anti-inflamatórias dos compostos fenólicos e como o suco de bordo retornou a microflora intestinal de camundongos a níveis normais após a administração de antibióticos.

A Dra. Natalie Tufenkji, da Universidade McGill, compartilha sua história de como ela começou na pesquisa do xarope de bordo. Segundo ela, aconteceu “na hora certa, no lugar certo: o Dr. Tufenkzhi tratou das propriedades antibacterianas do extrato de cranberry. Em uma das conferências sobre o assunto, alguém mencionou os potenciais benefícios para a saúde do xarope de bordo. Ela tinha um sistema pelo qual extratos de produtos são extraídos e testados para influência em bactérias patogênicas. Em um supermercado local, o médico comprou uma calda e resolveu experimentar.

Essa área de pesquisa científica é bastante inovadora para o Canadá, diferentemente do Japão, que apresenta resultados muito bons nessa área. Aliás, o Japão ainda é o líder mundial na pesquisa de chá verde. 

Deixe um comentário