Luz solar e vitamina D

Basta dizer a palavra “osteoporose” para nos lembrar ossos quebradiços, fraturas por compressão das costas, dores permanentes nas costas, fraturas do colo do fêmur, invalidez, morte e outros horrores. Milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de fraturas ósseas causadas pela osteoporose. Só as mulheres estão perdendo massa óssea? Não. Os homens que atingiram a idade de 55-60 anos perdem aproximadamente 1% da massa óssea por ano. O que causa a perda óssea? Geralmente atribuímos quantidades insuficientes de cálcio na dieta, ingestão excessiva de proteínas e sal, que causa perda de cálcio e leva a alterações hormonais, e falta ou falta de exercício (incluindo levantamento de peso), como a causa. No entanto, não subestime a causa da falta de vitamina D no organismo. Esta vitamina é extremamente importante porque permite que o corpo absorva o cálcio e promova a saúde dos ossos.

Quais são os sintomas da deficiência de vitamina D? Na verdade, não há sintomas óbvios, exceto que a absorção de cálcio pelo corpo é limitada. Para manter níveis suficientes de cálcio no sangue, os ossos precisam abrir mão do cálcio que contêm. Como resultado, a deficiência de vitamina D acelera o processo de perda óssea e aumenta o risco de fratura óssea – mesmo na juventude. Quais são as fontes dessa vitamina além do óleo de peixe? Há um grande número de alimentos enriquecidos com vitamina D2 (também conhecido como ergocalciferol), incluindo leite (mas não queijo e iogurte), margarina, produtos de soja e arroz e cereais instantâneos. Alguns pudins e sobremesas contêm leite enriquecido com vitamina D. No entanto, uma porção desses alimentos fornece de 1 a 3 microgramas dessa vitamina, enquanto o valor diário é de 5 a 10 microgramas. A exposição regular à luz solar, além de ajudar a lidar com a depressão, melhora a densidade óssea. Isso é explicado pelo fato de que a vitamina D é formada devido à exposição à luz solar na pele. Surge a pergunta: quanta luz o corpo precisa para uma síntese adequada de vitamina D? 

Não há uma resposta única. Tudo depende da época do ano e do dia, local de residência, estado de saúde e idade, da intensidade da pigmentação da pele. Sabe-se que a luz solar é mais intensa das oito da manhã até as cinco da tarde. Algumas pessoas procuram se proteger do sol com protetores solares que bloqueiam o espectro ultravioleta B associado à formação da vitamina D. Um protetor solar com protetor solar 8 impede 95% da produção dessa vitamina. Já o filtro solar 30 oferece 100% de bloqueio. Os seres vivos que vivem nas latitudes do norte são incapazes de produzir vitamina D durante a maior parte do ano devido ao baixo ângulo do sol no inverno, de modo que seus níveis de vitamina D tendem a diminuir. As pessoas mais velhas correm o risco de não ingerir o suficiente dessa vitamina porque não saem ao ar livre por medo de câncer de pele e rugas. Caminhadas curtas irão beneficiá-los, aumentar o tônus ​​​​muscular, manter a força óssea e fornecer vitamina D ao corpo. Expor as mãos e o rosto ao sol por 10 a 15 minutos todos os dias é suficiente para que ocorra o processo de síntese de vitamina D. Além do fato de que esta vitamina aumenta a densidade óssea, ela impede o crescimento de células malignas, em particular, protege contra o desenvolvimento do câncer de mama. É possível ter muita vitamina D no corpo? Infelizmente. O excesso de vitamina D é tóxico. Na verdade, é a mais tóxica de todas as vitaminas. Seu excesso causa petrificação dos rins e tecidos moles, podendo causar insuficiência renal. Quantidades excessivas de vitamina D têm sido associadas ao aumento dos níveis de cálcio no sangue, o que pode levar à fadiga e lentidão mental. Assim, com o início dos primeiros dias quentes da primavera (ou verão, dependendo da região), não devemos correr para a praia em busca de um bronzeado. Os médicos nos alertam - se queremos evitar sardas, manchas senis, pele áspera, rugas, não devemos ser zelosos com o banho de sol. No entanto, uma quantidade moderada de luz solar nos fornecerá a vitamina D necessária.

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