A ingestão de proteína animal é a causa de morte precoce

Um grupo internacional de cientistas descobriu que ingerir proteína animal na alimentação ajuda a reduzir a expectativa de vida humana, e a proteína vegetal a aumenta. Um artigo científico foi publicado em uma revista científica chamada “JAMA Internal Medicine”.

Pesquisadores da Universidade de Harvard concluíram um estudo em larga escala no qual examinaram uma meta-análise de dados obtidos durante os estudos de saúde de 131 profissionais médicos da América (342% das mulheres) “Nurse Health Study” (período de rastreamento de 64,7 anos) e Estudo ocupacional de um grupo de trabalhadores da saúde (período de 32 anos). A ingestão de nutrientes foi monitorada por meio de questionários detalhados.

A ingestão protéica mediana foi de 14% do total de calorias para proteína animal e 4% para proteína vegetal. Todos os dados obtidos foram processados, ajustando-se aos principais fatores de risco que surgem em relação à dieta e estilo de vida. Por fim, foram obtidos os resultados, segundo os quais a ingestão de proteína animal é um fator que aumenta a mortalidade, principalmente por doenças do sistema cardiovascular. A proteína vegetal, por sua vez, permitiu reduzir a mortalidade.

A substituição de três por cento de todas as calorias por proteína vegetal de proteína de carne processada reduziu a mortalidade em 34%, de carne não processada em 12%, de ovos em 19%.

Tais indicadores foram rastreados apenas em pessoas expostas a um dos graves fatores de risco decorrentes da presença de maus hábitos, por exemplo, tabagismo, uso frequente de produtos alcoólicos, excesso de peso e falta de atividade física. Se esses fatores estivessem ausentes, o tipo de proteína consumida não teria efeito sobre a expectativa de vida.

A maior quantidade de proteína vegetal é encontrada em alimentos como: nozes, leguminosas e cereais.

Lembre-se que não muito tempo atrás, os cientistas realizaram outro estudo global, segundo o qual comer carne vermelha, especialmente carne processada, afeta o aumento da mortalidade por câncer, mais frequentemente câncer de cólon. Nesse sentido, a carne processada será incluída no Grupo 1 (certos cancerígenos) da Lista de produtos contendo cancerígenos, e a carne vermelha – no Grupo 2A (possíveis cancerígenos).

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