Como a sálvia age no corpo?

Como uma erva medicinal e culinária, a sálvia é conhecida há mais tempo do que muitas outras ervas. Os antigos egípcios o usavam como uma droga natural de fertilidade. No século I d.C., o médico grego Dioscórides usava uma decocção de sálvia para feridas sangrentas e para limpar úlceras. A sálvia também é usada externamente por herbalistas para tratar entorses, inchaço e úlceras.

A sálvia foi oficialmente listada na USP de 1840 a 1900. Em doses pequenas e muitas vezes repetidas, a sálvia é um remédio valioso para febre e excitação nervosa. Um maravilhoso remédio prático que tonifica a dor de estômago e estimula a digestão fraca em geral. Extrato de sálvia, tintura e óleo essencial são adicionados a preparações medicinais para a boca e garganta, bem como para remédios gastrointestinais.

A sálvia é efetivamente usada para infecções de garganta, abscessos dentários e úlceras na boca. Os ácidos fenólicos da sálvia têm um efeito poderoso contra o Staphylococcus aureus. Em estudos de laboratório, o óleo de sálvia é ativo contra Escherichia coli, Salmonella, fungos filamentosos como Candida Albicans. A sálvia tem um efeito adstringente devido ao seu alto teor de taninos.

Acredita-se que a sálvia seja semelhante ao alecrim em sua capacidade de melhorar a função cerebral e a memória. Em um estudo envolvendo 20 voluntários saudáveis, o óleo de sálvia aumentou a atenção. A European Herbal Science Collaboration documenta o uso de sálvia para estomatite, gengivite, faringite e sudorese (1997).

Em 1997, o Instituto Nacional de Herbalistas do Reino Unido enviou questionários a seus fisiologistas praticantes. Dos 49 entrevistados, 47 usaram sálvia em sua prática, dos quais 45 prescreveram sálvia para a menopausa.

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