O que fazer em caso de envenenamento por cogumelos?

Pré-tratamento insuficiente ou armazenamento inadequado pode levar ao envenenamento com cogumelos condicionalmente comestíveis. Assim, em caso de envenenamento com cogumelos e linhas, náuseas, vômitos e dor abdominal aparecem 5-10 horas após a ingestão de cogumelos. Em casos graves, o fígado, os rins são afetados; convulsões, distúrbios da consciência podem se desenvolver; a morte é possível.

O quadro clínico de envenenamento por cogumelos venenosos é devido ao tipo de toxina fúngica, mas sempre inclui danos graves ao trato gastrointestinal. A perda de grande quantidade de líquido com vômito e fezes leva à desidratação grave, perda de eletrólitos (potássio, sódio, magnésio, íons cálcio) e cloretos. Distúrbios hídricos e eletrolíticos podem ser acompanhados por choque hipovolêmico (veja Choque exotóxico), levando ao desenvolvimento de insuficiência cardiovascular, hepática e renal aguda.

O envenenamento mais grave (especialmente em crianças) é causado por grebe pálido: para o desenvolvimento de envenenamento grave com resultado fatal, basta comer uma pequena parte do fungo. Os primeiros sintomas de envenenamento podem aparecer 10-24 horas após a ingestão do fungo e se manifestam por dores agudas repentinas no abdômen, vômitos e diarréia.

As fezes são finas, aquosas, lembrando água de arroz, às vezes com uma mistura de sangue. Cianose, taquicardia ocorrem, a pressão arterial diminui. No 2-4º dia, aparece icterícia, desenvolve-se insuficiência hepática-renal, muitas vezes acompanhada de espasmos musculares fibrilares, oligúria ou anúria. A morte pode ocorrer devido a insuficiência cardiovascular ou hepática-renal aguda.

Sinais de envenenamento por mosca agárica aparecem após 1-11/2; h e são caracterizadas por dor no abdômen, vômitos indomáveis, diarréia. Há aumento da salivação, sudorese intensa, miose, bradicardia; excitação, delírio, alucinações se desenvolvem (ver Envenenamento, psicoses de intoxicação aguda (psicoses infecciosas)), convulsões (intoxicação muscarínica).

 

A eficácia da terapia é determinada principalmente não pela gravidade inicial da condição do paciente, mas pela rapidez com que o tratamento é iniciado. Com um quadro clínico detalhado de envenenamento, especialmente no caso de danos tóxicos ao fígado e aos rins, mesmo os métodos mais modernos de tratamento usados ​​no 3º-5º dia e posteriores são muitas vezes ineficazes. Isso se deve em grande parte ao efeito específico da toxina fúngica na estrutura das células.

Aos primeiros sinais de envenenamento por cogumelos (bem como se houver suspeita de envenenamento), é necessária hospitalização de emergência, de preferência em um hospital onde sejam possíveis medidas ativas de desintoxicação. Na fase pré-hospitalar, os primeiros socorros consistem em lavagem gástrica imediata (lavagem gástrica) e limpeza intestinal (água de lavagem contendo resíduos fúngicos não digeridos deve ser entregue ao hospital).

O estômago é lavado através de um tubo com uma solução de bicarbonato de sódio ou bicarbonato de sódio (1 colher de sopa por 1 litro de água) ou uma solução fraca (rosa) de permanganato de potássio. Suspensão injetada dentro de carvão ativado (50-80 g por 100-150 ml de água) ou enterodez (1 colher de chá de pó 3-4 vezes ao dia). São usados ​​laxantes (25-50 g de sulfato de magnésio dissolvido em 1/2-1 copo de água, ou 20-30 g de sulfato de sódio dissolvido em 1/4-1/2 copo de água, 50 ml de óleo de rícino), fazer enemas de limpeza. Depois de lavar o estômago e limpar os intestinos, para compensar a perda de líquidos e sais, as vítimas recebem água salgada (2 colheres de chá de sal de cozinha por 1 copo de água), que deve ser bebida gelada, em pequenos goles.

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